Tenho acompanhado nos últimos dias o surgimento de um novo… como diria… ‘juiz de concurso de dança’ no meio musical de Sergipe. Juiz sim, pois pelo que associo rapidamente, cabe a eles levantar a plaquinha para mensurar com uma simples nota, que varia de 0 a 10, sua satisfação ou decepção para com seu julgado (leia-se ‘réu’!) semanal. E pelo que constatei em seus últimos artigos a primeira opção e tão verdadeira como a pior nota que pode ser atribuída num julgamento… zero.
Chamemos de I.M.(*) nossa nova e ilustre figura crítica do estado.
Dotado de belíssimos textos (linguisticamente falando…) nosso personagem tem obtido relevante destaque no cenário cultural de Sergipe através do seu espaço presenteado de um jornal de grande circulação no estado, mas seu grande erro, assim como o da grande maioria das crianças é o de não saber ganhar presentes. Talvez pela imaturidade e seu bom senso bastante questionável, esteja procurando o caminho da notoriedade através da maneira mais rápida… a polêmica. E ele vem conseguindo!! Em punho de sua caneta avassaladora, que mais parece uma AK-47, vem disparando seu brilhante vocabulário, acrescentado do seu tom de ‘chacota’, em alvos vendados, mais parecendo um paredão dos antigos campos de concentração, com suas inesgotáveis críticas irônicas e destrutivas…
Não… não sou contra criticas!!! Ou notas em plaquinhas… Muito pelo contrário! Sou A FAVOR!!!! …da crítica dura e responsável. E sou EXTREMAMENTE CONTRA …a ‘molecagens’.
“O tipo mais comum de crítica é a Crítica Cultural, embora a rigor haja também críticas a todo tipo de produto ou serviço disponibilizado ao público. De acordo com a sua credibilidade, críticos podem alavancar ou destruir carreiras de muitos profissionais. Daí a importância da responsabilidade com que devem encarar o seu
poder.”
Concordo que os críticos, assim como a burocracia, são um mal necessário ao crescimento. Quem teve a oportunidade de ver alguma matéria de Administração na faculdade, assim como nosso personagem, também estudante, sabe disso…
Assim como em todos os meios existem os bons e os péssimos profissionais. O que me admira é um jornal apoiar esse tipo de jornalismo… quer dizer.. me admirava!! Depois de ler a manchete da capa dessa semana, nada mais me assustará.
Lendo os comentários sobre o artigo de outro colunista musical do mesmo jornal, este de um bom senso indubitavelmente superior ao primeiro, onde fazia uma crítica ao estilo “I.M. de ser”, um leitor o escreveu em defesa de I.M., com a seguinte frase: “Nem o tal JC (referindo-se à Jesus Cristo) agradou a todo mundo! Deixe ele meter o dedo na ferida!!” Claro… deixo sim…. se me disser o que ele ganha com isso!!! Toda a crítica tem um fundamento… a dele pelo que vejo, não vai alem disso: I-B-O-P-E.
Talvez isso ainda dê algum pano p manga… (To te ajudando com esse post, I.M.!!!!!! Rs!), mas talvez os 15 minutos desse rapaz já tenham se esgotado.
Encerro esse post com uma frase brilhante, que li (vejam só…)no próprio jornal, simples e rasteira: “O que eu acho é que toda crítica vale a pena quando a alma não é pequena!”
Abraço!
(*) Não sou jornalista, mas achei melhor chamá-lo assim para preservar a imagem de “crianças” em espaços da mídia, ok?